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O futebol também é feminino.

Por Lorena Klock, advogada do GN Advogados

O evento Copa do Mundo Feminina também se aproxima e acreditamos que já passamos do tempo de darmos mais atenção para as mulheres no futebol.

A modalidade feminina existe desde 1920, quando as apresentações/jogos eram tratadas como um show. Em 1941, a modalidade foi proibida e somente em 1983 o extinto Conselho Nacional de Desportos regulamentou e autorizou a prática esportiva pelas mulheres.

E, muito embora a Confederação Brasileira de Futebol exija em seu Regulamento de Licença de Clubes que para participarem dos campeonatos os clubes de futebol devem obrigatoriamente manter uma equipe feminina, as equipes femininas são constantemente subestimadas, estigmatizadas. 

Ainda que a narrativa seja de evolução nestes 102 anos, é preciso mais do que simplesmente manter um time de futebol feminino, que muitas vezes são terceirizados pelos Clubes, é preciso fomentar o crescimento da modalidade em todos os sentidos: prática escolar, escolinhas de futebol, aperfeiçoamento da legislação no que diz respeito à especificidade da profissão no gênero feminino, investimentos, patrocínios, transmissões, etc.  

Pois bem! Vamos prestigiar a Copa do Mundo Feminina, que acontecerá em Julho de 2023, e não deixemos de acompanhar o fomento da prática de futebol feminino, a evolução dentro e fora de campo, assim como no campo legislativo e jurisprudencial.

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